Gestão de identidade e acesso: como implementar um IAM eficaz para reduzir riscos e controlar permissões?

Descubra como a gestão de identidade e acesso (IAM) pode fortalecer a segurança digital da sua empresa. Do conceito à...
Imagem ilustrativa de gestão de identidade e acessos, com mãos interagindo com hologramas de escudo de segurança digital e tecnologia de proteção de informações.

A transformação digital trouxe inúmeros benefícios para as empresas, mas também elevou o nível de complexidade na proteção de dados e no controle de acessos.

Em um cenário de ambientes híbridos, múltiplas aplicações em nuvem e equipes distribuídas geograficamente, surge um desafio central: garantir que apenas as pessoas certas tenham acesso às informações certas, no momento certo.

É aqui que entra a gestão de identidade e acesso (IAM).

O mercado global de IAM deve crescer cerca de 15,45% e atingir um valor de US$ 43,1 bilhões até 2029.

Assim, empresas de diferentes portes reconhecem que IAM não é apenas uma ferramenta de controle, mas um pilar estratégico para proteger dados críticos e suportar a transformação digital.

Um sistema de IAM bem estruturado atua como pilar de governança e segurança, reduzindo riscos, assegurando conformidade regulatória e promovendo eficiência operacional.

Mas, afinal, o que compõe uma solução eficaz de IAM e como implementá-la de forma estratégica?

Essas perguntas serão respondidas ao longo deste artigo. Prossiga na leitura para saber mais!

O que é IAM e por que ele é indispensável?

A gestão de identidade e acesso (IAM) é um conjunto de políticas, processos e tecnologias que controlam como usuários interagem com sistemas, dados e aplicações dentro de uma organização.

Dessa forma, sua importância está no equilíbrio entre segurança e produtividade. Assim, ao mesmo tempo em que impede acessos indevidos, garante que colaboradores, parceiros e clientes consigam desempenhar suas atividades sem fricção.

Isso porque estamos vivendo em uma época em que ataques cibernéticos e hackers estão cada vez mais sofisticados.

Logo, o IAM torna-se fundamental para empresas que desejam manter alta segurança em dados, processos e informações sigilosas.

  • Já imaginou uma startup que está elaborando uma grande inovação tecnológica?
  • Ou ainda uma empresa farmacêutica que detém prioridade na aquisição de uma patente em um certo medicamento?
  • Ou até mesmo empresas que atuam com atendimento ao público, como as de telefonia, e lidam diariamente com grande volume dedados pessoais?

Pois é, não somente um plano estratégico de segurança é necessário ou a conformidade com a LGPD. Muitas vezes, é importante ter um IAM em pleno funcionamento no seu negócio.

Quais são os componentes fundamentais do IAM?

Para que um programa de IAM seja realmente eficaz, ele precisa integrar diferentes dimensões.

Os principais componentes são:

1. Autenticação

A autenticação é o processo de verificar se o usuário é realmente quem diz ser.

Além das senhas tradicionais, soluções avançadas incluem MFA adaptativo, SSO (Single Sign-On), biometria comportamental e passwordless, aumentando a segurança sem comprometer a experiência do usuário.

Logo, quanto maior a robustez, menor a superfície de ataque.

2. Autorização

Após a autenticação, a autorização define o nível de acesso de cada usuário.

As políticas modernas incluem privilégios mínimos (least privilege), separação de funções (SoD) e controle de acessos privilegiados via PAM (Privileged Access Management), garantindo segurança alinhada às operações críticas da empresa

3. Provisionamento e desprovisionamento

Aqui entram os fluxos de criação, alteração e remoção de contas.

Os processos automáticos de provisionamento reduzem erros humanos e aceleram a integração de novos colaboradores. Já o desprovisionamento ágil é vital para revogar acessos rapidamente após desligamentos.

4. Governança

A governança envolve políticas, auditorias e conformidade regulatória. É a camada que assegura visibilidade sobre quem tem acesso a quê, além de garantir alinhamento com normas como LGPD, GDPR e ISO 27001.

Monitoramento contínuo e integração MSSP

Um programa de IAM moderno não se limita à governança interna.

A integração com serviços de MSSP (Managed Security Service Provider) permite monitoramento contínuo, detecção de ameaças a identidades (Identity Threat Detection & Response) e respostas rápidas a incidentes relacionados a acessos.

Essa abordagem garante visibilidade em tempo real, revisões automáticas de privilégios e compliance contínuo, fortalecendo a proteção aos dados da organização.

Ilustração de um monitor de computador com alertas de segurança e mãos digitando, simbolizando riscos em acessos de segurança digital.

Quais são os principais desafios na implementação do IAM?

Embora os ganhos sejam expressivos, a adoção de um programa de gestão de identidade e acessos não é isenta de barreiras.

Em muitas empresas, o primeiro obstáculo é a integração com sistemas legados, que ainda concentram parte das operações críticas e precisam ser compatibilizados com novas soluções em nuvem.

Outro ponto sensível é a adoção de políticas de acesso: quanto mais rígidas, maior a proteção; mas, se mal calibradas, podem gerar fricções na experiência do usuário e reduzir a produtividade.

Também é necessário avaliar o custo versus benefício.

Uma implementação eficaz deve ser dimensionada de acordo com a maturidade digital e a complexidade da organização, evitando tanto soluções subdimensionadas quanto projetos superestimados.

Por fim, a necessidade de expertise contínua não pode ser subestimada.

Os profissionais capacitados são essenciais para definir políticas, acompanhar auditorias e responder rapidamente a incidentes relacionados a identidades e acessos.

Quais são as vantagens de adotar o IAM nas empresas?

Ao implementar uma solução de gestão de identidade e acesso, as organizações não apenas fortalecem a segurança, mas também ganham eficiência operacional.

Entre as principais vantagens, destacam-se:

  • Redução de riscos cibernéticos: sem dúvidas a principal vantagem, pois ao limitar privilégios e reforçar autenticação, a empresa diminui a superfície de ataque e reduz incidentes.
  • Maior conformidade regulatória: auditorias e relatórios automatizados facilitam a adequação a normas como LGPD, GDPR e ISO 27001, auxiliando os setores de governança e fiscal.
  • Eficiência no ciclo de vida do usuário: provisionamento e desprovisionamento automatizados reduzem atrasos, erros manuais e riscos de contas órfãs. Além disso, é possível um mapeamento com históricos, monitoramento e “rastros” caso ocorram vazamentos ou fraudes internas.
  • Experiência aprimorada para usuários: ao adotar tecnologias como Single Sign-On (SSO) e autenticação adaptativa, o acesso torna-se mais rápido e seguro.
  • Escalabilidade e agilidade: empresas podem integrar novas aplicações e ambientes de nuvem sem comprometer a segurança. Assim, é possível desenvolver por setores e necessidades personalizadas de cada departamento da organização.

Quais as principais aplicações da gestão de identidade e acesso?

O IAM pode ser aplicado em diversos contextos do dia a dia corporativo. Alguns dos exemplos mais comuns de aplicabilidade incluem:

  • Onboarding de colaboradores: novos funcionários recebem automaticamente os acessos necessários ao ingressar na empresa, sem processos manuais demorados.
  • Controle de acessos privilegiados: administradores de sistemas e banco de dados têm permissões monitoradas em tempo real, com registro de auditoria.
  • Acesso remoto seguro: equipes híbridas conseguem acessar sistemas corporativos de forma segura, com autenticação multifator.
  • Integração com parceiros e fornecedores: políticas de acesso diferenciadas permitem colaboração sem comprometer a confidencialidade de dados.
  • Proteção de clientes em plataformas digitais: soluções de IAM aplicadas a e-commerces ou aplicativos bancários evitam fraudes e acessos indevidos.

Esses exemplos mostram como o IAM vai muito além de um controle de logins. Ele é parte estratégica da governança digital e garante que a segurança caminhe lado a lado com a produtividade da empresa.

Métricas essenciais para avaliar um programa de IAM

Implementar IAM não é suficiente: é preciso mensurar sua eficácia.

Além disso, é importante avaliar seu atual programa de proteção de dados e informações. Por isso, separamos alguns indicadores que devem ser monitorados.

Algumas métricas críticas incluem:

  • Taxa de adoção do MFA: quanto maior, menor o risco de ataques baseados em credenciais.
  • Tempo médio para remoção de acessos: indicador-chave para reduzir a exposição de contas órfãs.
  • Percentual de privilégios mínimos aplicados: mede se a política de “least privilege” está sendo cumprida.
  • Número de incidentes relacionados a acessos indevidos: revela a eficiência do monitoramento e da governança.

Além desses pontos, algumas métricas avançadas permitem uma visão ainda mais precisa da efetividade do IAM.

Monitorar o número médio de privilégios por usuário, por exemplo, ajuda a verificar se a política de privilégios mínimos está de fato sendo aplicada.

O tempo médio de revisão de acessos também é um termômetro relevante. Quanto mais ágil a atualização de permissões, menor a chance de brechas exploráveis.

Outro indicador crítico é a auditoria de logins e contas órfãs, que aponta acessos inativos ou não monitorados e evita riscos de uso indevido.

Por fim, a integração com soluções como PAM (Privileged Access Management) e SSO deve ser acompanhada continuamente, garantindo que acessos privilegiados e logins críticos estejam sempre sob controle.

Ao acompanhar essas métricas, empresas conseguem identificar vulnerabilidades e aprimorar continuamente seu programa de IAM.

Qual é a abordagem do Grupo Wiser na gestão de identidade e acessos?

Mais do que implementar controles básicos de identidade e acesso, o Grupo Wiser estrutura projetos de segurança integrados dentro de um framework Zero Trust.

Isso significa adotar uma visão de que nenhum acesso é confiável por padrão. Assim, cada identidade deve ser continuamente validada e monitorada.

Para alcançar esse nível de proteção, é necessário a combinação de recursos como:

  • PAM (Privileged Access Management): controle e auditoria de credenciais privilegiadas, evitando abusos internos ou invasões em contas críticas.
  • DLP (Data Loss Prevention): proteção contra vazamento de informações sensíveis em diferentes canais.
  • Endpoint Protection: defesa contra ameaças em dispositivos de colaboradores, parceiros e terceiros.
  • Monitoramento via MSSP: detecção em tempo real de anomalias em identidades e acessos, com resposta imediata a incidentes.

Um exemplo prático é o onboarding de novos colaboradores.

Ao ingressar na empresa, eles recebem automaticamente as permissões adequadas via provisionamento de IAM, acessam sistemas com MFA adaptativo e SSO e passam a ter suas atividades monitoradas continuamente pelo SOC do Grupo Wiser.

Dessa forma, a empresa garante produtividade sem comprometer a segurança.

Homem de negócios sorridente usando laptop, promovendo gestão de identidade e acesso confiável com expertise do Grupo Wiser para segurança empresarial.

Pronto para elevar sua segurança com IAM eficaz?

A jornada para implementar uma gestão de identidade e acesso de alto nível exige estratégia, tecnologia e parceiros confiáveis.

A Wiser Tecnologia está pronta para apoiar sua empresa nessa transformação, oferecendo soluções integradas de Security, Cloud e Analytics que fortalecem cada camada do seu ecossistema digital.

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